Beto Shwafaty

Beto Shwafaty

São Paulo, SP, 1977. Vive e trabalha em São Paulo, SP.

Mestrado em Artes Visuais e Estudos Curatoriais pela Nuova Accademia di Belle Arti (Milão, Itália, 2010) e acompanhou o grupo de Simon Starling na Staedelschule (Frankfurt, Alemanha, 2010/2011). Ele esteve envolvido com práticas coletivas, curatoriais e espaciais desde o início dos anos 2000, e como resultado, seus projetos se conectam às esferas contemporâneas do design crítico, da política espacial, da economia do conhecimento e da cultura visual. Assim, Beto desenvolve obras baseadas em pesquisas (sobre espaços, histórias e visualidades), nas quais procura conectar formalmente e conceitualmente questões políticas, sociais e culturais convergentes ao campo da arte.

Sua prática envolve materiais impressos, ensaios em vídeo, objetos, instalações e esculturas que normalmente são conjugados em ambientes instalativos ou materializados por meio de estratégias interventivas. Beto emprega uma diversidade de materiais e metodologias (como o pensamento curatorial e estratégias institucionais, a crítica, a pesquisa em campo ou em arquivos) para desenvolver obras que são informadas pelas noções de apropriação, deslocamento e tradução. Sua produção artistica – influenciada por uma abordagem baseada na investigação e pesquisa – também une uma forte preocupação com os procedimentos materiais, manifestações estéticas e funções que a arte pode assumir. Seus interesses recaem na forma como os episódios históricos e as construções socioculturais deixam vestígios na cultura visual contemporânea, que ecoam em objetos, espaços e estruturas socioculturais, e que por consequência, (re)produzem significados e comportamentos que são partilhados publicamente.

Ele participou de residências de pesquisa no Gasworks (Londres); Villa Vassilieff (Paris); Lugar a Dudas (Cali); JACA (Minas Gerais); Residency Unlimited (Nova Iorque); RES-O, (Turin).

Seu trabalho tem sido exibido em exposições coletivas e festivais, no Brasil e no exterior, dentre esses com destaques para os 33o e 35o Panoramas da Arte Brasileira (MAM, São Paulo), 9a Bienal do Mercosul em Porto Alegre (2013), Love and Hate to Lygia Clark na Zacheta National Gallery em Varsóvia (2014), Conversations Pieces na NBK em Berlin (2013), Condemned to be Modern em Los Angeles (2017), 38o EVA em Limerick (2018), MAC International em Belfast (2017), dentre outros. Realizou exposições individuais como: Contrato de Risco (2015) e Amanhã Não Lembrarei de Nada (2019) na Galeria Luisa Strina, Hablemos de Reparaciones na Prometeo Gallery em Milão (2016), Remediações (2014) no Programa de exposições do Paço das Artes, Fundamentos da Substância do Design na Oca Ibirapuera (2016); Monumento aos Desequilíbrios e Desaparições (2010) no CCSP, e participou em apresentações coletivas e solo em feiras como Miami Art Basel, SP Arte, Arte Rio, Parc Lima e Artissima em Torino.

Seu trabalho está presente em diversas coleções públicas e privadas, tais como Fundação Kadist em São Francisco, Kaviar Factory na Noruega, MAR no Rio de Janeiro, Museu Nacional da República em Brasília, MAMM de Medellin, IPHAN – Paço Imperial no Rio de Janeiro, Guggenheim Museum em Nova Iorque, Casa de Las Américas em CUBA, dentre outros.

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