“Nova Dança Nova” com as coreógrafas Thelma Bonavita e Patrícia Bergantin.
Dias 11 e 12 de novembro 2017, Sábado e Domingo.
Horários das apresentações:
Sábado – 16hs, 17hs, 18hs e 19hs;
Domingo – 14hs, 15hs, 16hs e 17hs.
A mostra “Nova Dança Nova”, com curadoria de Júlia Abs, propõe ao público assistir à coreografias criadas a partir do contexto do “cubo branco” em diálogo com as artes visuais.
As duas artistas brasileiras convidadas Thelma Bonavita e Patrícia Bergantin representam gerações de coreógrafas que atuam na investigação de uma linguagem autoral.
Bonavita desenvolve em seu trabalho multidisciplinar reflexões à partir do corpo, sempre em contato com a moda e as artes visuais. Dessas aproximações a artista elabora um corpo contemporâneo. No evento será apresentada a peça “Arqueologia do Desejo_Fleshion” convidando o público a navegar pelas políticas e poéticas propostas em torno do conceito da aparência. Em sua obra este tema formata uma “performance-coleção” aonde a artista se coloca no mesmo plano que as roupas e assume um status único na representação destes elementos.
Outra artista a se apresentar é a jovem coreógrafa Patrícia Bergantin. A obra apresentada será um site-specific aonde a artista experimenta, dentro de um espaço delimitado, uma situação de corpo em estado de pré-linguagem, tensionando as possibilidades de relação nesse momento de clausura. Sua capacidade de intérprete se destaca no Brasil já feito colaborações com outros profissionais da área como Jérome Bel e Tino Sehgal e com o grupo “Perversos Polimórfos”.
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Thelma Bonavita
Elaborada pela artista e coreógrafa Thelma Bonavita, radicada na Alemanha, a performance “Arqueologia do Desejo_ Fleshion” é um recorte do material da peça Fleshion [aparências], que contou com Marcela Reichelt (bailarina e coreógrafa) e Katrina Burch (arqueóloga e sound designer) como colaboradoras e foi apresentada na Bienal de Dança Sesc, Campinas, São Paulo, setembro, 2017. O trabalho artístico de Bonavita existe no trânsito entre coreografia, artes visuais e moda. Co-fundadora do estúdio Nova Dança em 1995, integrante do Ced ( centro de estudos em dança) PUC e articuladora do Como Clube, cuja última apresentação se deu na 31º Bienal de São Paulo, em 2014.
Patrícia Bergantin
Patrícia Bergantin é artista da dança. Atualmente dirige a residência Contágio e o trabalho de dança Égua, com Josefa Pereira, e é performer de Monstra e Montagem, de Elisabete Finger. Em 2016 foi performer em Gala, de Jerôme Bel e apresentou Duplos, a convite de Talita Florêncio e Tiago Salas. Em 2015 participou do Lote Osso como convidada, e em 2014 estreou Projeto para Exercício de Atenção, pelo Edital Site Specific do CCSP. Foi performer da Cia. Perversos Polimorfos por 6 anos e assistente de direção de Shine. Trabalhou com Marta Soares, Jorge Garcia e também em produções de Tino Sehgal, Angie Hiesl & Roland Kaiser e Yvonne Rainer. Formada em Balé Clássico pela Escuela Nacional de Cuba, está se formando no curso de Letras da USP e é resenhista da revista Antro Positivo